29/12/1981
No dia 29/12/1981, eu acordei as 03:30 h da madrugada, com uma pergunta de Deus: “Que você fala para a visita que chega inesperadamente quando a sua casa não esta em ordem?” “Que você fala? Que você diz para a visita que chega quando sua casa não está bem arrumada? Que você fala?...”
Levantei andei pela casa em silêncio. Cobri as crianças e ainda ouvia a pergunta: “Que você fala? Que você diz para a visita que chega quando sua casa não está bem arrumada? Que você fala?...” Olhei as horas 3:30 h e sentei na poltrona da sala: É bom orar! Será eu ou Deus que me pergunta?... Abri a Bíblia e li Mt.24,39-44.
Eu digo para a visita que me desculpa e falo o que é que eu não limpei. (eu disse alto e permaneci em silencio).
“Pois é Juracy, quando eu chego a porta de seu coração e bato. Você abre a porta e diz para Mim como você fala para a visita. Mostra toda a sua sujeira e Eu a limpo.” Olhe aqui Jesus aqui está uma mentira que não pude ainda evitar. Olhe Jesus aqui está uma mágoa, uma falta de perdão. Ali está... “Tudo o que você me mostrar ainda que for sujo como um vermelho escarlate ficará branco como a neve”. Chorei
“Sabe Juracy, Eu não gosto de ser tratado como visita de cerimônia. Algumas pessoas me recebem na sala de sua casa e me hospedam com oração fria, formal, cheia de descuidos, distrações, e falta de atenção”. Sempre há ‘dedadas’!... “Eu gosto de entrar pela porta dos fundos, da cozinha e ser de casa, sem constrangimento!” “As pessoas vem na hora da oração e depois passam o resto do dia pra Lá e pra Cá e Eu preso na sala de visitas de cerimônia sem participar da intimidade da casa e da sua vida. Às vezes só me servem lazanha, quando eu queria arroz, feijão, pastel, jiló...Falam muito e quando Eu quero falar saem da sala”.
Eu fiquei triste e perguntei: Oh! Meu Deus como é que eu devia tratá-Lo? Eu estou cansada deste meu jeito errado e não aguento mais ver o Senhor mal tratado em mim. Eu o percebi andando pela casa toda, dando ordens e onde punha os olhos as sujeiras se levantam do chão. E não havia distrações na oração. Até os maus pensamentos eram oferecidos em oração e louvor uma bandeja e ofertados ao Chefe. “Ele riu e disse: Jiló só para os íntimos!”
Ele falava o que queria... Havia silêncio adoração, reverência!... Até álbum de fotografias e toda a casa era apresentada ao Visitante! Ele era ‘de casa’ e ficava andando à vontade no meu interior, viu até o quartinho da bagunça, as coisas velhas do porão. Tudo era oração e não havia mais ‘dedada’, nem distração... Até as distrações e preocupações eram partilhadas com Ele. A visita é intima! ...Jesus Cristo o Senhor é o dono de minha casa! Jesus Cristo é o meu Rei!
Eu lhe obedeço e obedecerei em tudo. Jesus reina em mim! Jesus Cristo é o meu Rei!... Rei! Rei! Rei! Jesus Cristo é o Senhor de minha vida! (5h)
Juracy Villares.
Comunidade Missionária Santíssima Trindade.
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